segunda-feira, abril 17, 2006

 

Birth

Amigos, é só para dizer que é obrigatório que vejam um filme da fantástica actriz Nicole Kidman e realizado por Jonathan Glazer: Birth.
É suposto ter a ver com reencarnação, o que me levou a pensar que seria um filme para levar uma pessoa a acreditar, ou para provar de alguma forma que a reencarnação é possível. Mas não, não tem nada a ver. É uma excelente história de amor. É um filme sobre a perda de alguém que se ama. Está bem feito. Não é chato nem demasiado lamechas. Pelo contrário, é muito subtil e inteligente.

quinta-feira, abril 13, 2006

 

Feitios

No outro dia falava com uma colega meu sobre problemas, principalmente psicológicos, das pessoas. Era óbvio para os dois que existiam pessoas que tinham problemas que outros não tinham, e vice-versa. Umas pessoas são muito nervosas. Outras, são tão calmas que parece que nasceram numa combinação entre o pai, a mãe e uma papoila de ópio.

-"O problema é que às vezes tenho a sensação de que por mais que queiramos, não é possível que eu passe de uma pessoa nervosa a uma pessoa calma. A única coisa que podemos fazer é tentar da melhor forma possível encontrar formas de lidar com isso."

Acabou a concordância. O meu colega recusava-se a concordar com um cenário em que não poderia fazer nada para alterar os seus defeitos. (Confesso, que também me faz confusão)
Depois, reencontrámos as nossa opiniões num dos clichés sociológicos mais batidos do que nunca:
-"O feitio da pessoa depende fundamentalmente da infância que cada um de nós viveu".
E claro, se é provado que os nossos feitios se formam, porque é que não se modificam?

Acabei por ver que só discordávamos na extensão. Para mim, estas alterações de feitio são é demasiado lentas. É mais difícil alterar uma coisa para uma forma do que criar aos poucos essa forma, educando.
Mas a minha opinião não era só essa, faltava o que eu achava mais interessante, e o que parece ser uma contradição. Existem factos muito particulares que de uma vez só, fazem a nossa vida ser alterada completamente.
Ok, mas aí, na verdade não se está a alterar, está-se a partir um ramo da vida ou a fazer nascer outro. Ok, mas aí, na verdade já não somos quem éramos.

PS: Um filme que eu gostei (principalmente pela última parte) sobre o limite entre a loucura e a normalidade: Girl Interrupted.

quarta-feira, abril 12, 2006

 

Sorte II

Ontem, parecia que estava com uma perna num barco e com outra no outro. Hoje, parece que ninguém me quer puxar do outro lado...
Bom, pelo menos sei que não vou cair na água! :)

terça-feira, abril 11, 2006

 

Sorte

É escusado dizer que adorei o Match Point. É no que acredito. Só tenho uma dúvida:
Se víssemos a última cena da aliança como a primeira cena do filme, como conseguiríamos saber qual era o melhor lado para ela cair?

This page is powered by Blogger. Isn't yours?